Contra o Bragantino, Bahia quer quebrar marca negativa de 35 anos
Publicado em
Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Notícias
/
Política
/
PP e União Brasil se posicionam contra aumento do IOF e sinalizam distanciamento do governo Lula
Política
Governo vê contaminação de posição política de partidos em discussão sobre economia.
Por: Salvador Notícias
Foto: Ricardo Stuckert/PR
Além das críticas severas ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), PP e União Brasil não escondem o desejo de se distanciar do governo Lula. As duas siglas, que caminham para formar uma federação, hoje contam com quatro ministérios no governo, mas já mostram desgaste e divergência.
Apesar do cenário de alianças partidárias e ministérios compartilhados, o governo enfrenta resistência crescente nas discussões sobre ajustes fiscais para equilibrar as contas públicas. Parlamentares do PP e União Brasil, mesmo sem consenso sobre quem apoiar em 2026, articulam para evitar qualquer alinhamento com Lula ou Bolsonaro, demonstrando insatisfação tanto com a agenda oficial quanto com a estratégia política do Planalto.
Após anunciarem que fariam uma “fechamento de questão” contra as medidas econômicas propostas pelo Ministério da Fazenda, diversos parlamentares da federação não pouparam críticas ao governo. O discurso que ecoa entre eles é de um governo sem agenda clara, contraditório ao prometer programas sociais custosos — como vale-gás, reformas para casa e crédito facilitado para categorias específicas — enquanto falha em implementar um rigoroso controle de despesas.
O recado dos partidos é contundente: aumento de impostos em ano pré-eleitoral está fora de questão. Antes mesmo da publicação da medida provisória na quarta-feira (11), integrantes do bloco já pressionavam pela derrubada do decreto do IOF, que acabou por criar uma nova crise política.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tentou minimizar as turbulências afirmando que manteve conversas com os líderes da federação, Ciro Nogueira (PP) e Antonio Rueda (União), mas no Congresso a expectativa é que a votação da MP fique para após o recesso parlamentar, em julho, dada a resistência interna.
Na tentativa de contornar o impasse, o Ministério da Fazenda aposta no diálogo e na exposição didática dos benefícios concedidos a setores impactados — como o agronegócio, amplamente beneficiado por isenções fiscais — para convencer os parlamentares de que a medida não atingirá a população em geral, mas corrigirá distorções no sistema.
Porém, a crise evidencia que a federação entre PP e União Brasil é, acima de tudo, um instrumento para marcar distância política do Planalto, deixando o governo Lula ainda mais isolado na tarefa árdua de ajustar as contas públicas em um ano eleitoral.
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Política
12/06/2025 08:45
Política
11/06/2025 22:00
Política
10/06/2025 17:15
Política
06/06/2025 22:00