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“A gente acha que ele está perdido na mata”: família vive agonia após desaparecimento de jovem no Recôncavo
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Parentes têm esperança de ele estar vivo após rapaz ser perseguido na Bahia.
Por: Salvador Notícias
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Daniel desaparece na mata após ser perseguido pela A Tropa
Há cinco dias, familiares do ajudante de pedreiro Daniel Vitor dos Santos Silva, de 24 anos, vivem momentos de aflição. O jovem desapareceu em uma área de mata fechada em Saubara, no Recôncavo Baiano, após ser perseguido por cerca de 15 homens armados ligados à facção criminosa conhecida como "A Tropa" ou "Tropa do A", no último dia 21.
O grupo, que domina o centro da cidade e é simbolizado pelo personagem Mickey Mouse, já esteve envolvido em outros episódios de violência. No ano passado, um jovem foi brutalmente assassinado por integrantes do grupo rival Bonde do Maluco (BDM), apenas por usar uma camisa com o desenho do Mickey — referência associada à Tropa.
Daniel, morador do distrito de Cabuçu — área sob domínio do BDM —, foi abordado pela polícia enquanto voltava para casa junto com um amigo. Sem documentos de identificação, ambos foram levados à delegacia no centro da cidade. Após a chegada de familiares com os documentos, eles foram liberados e embarcaram em uma van rumo a Cabuçu.
No trajeto, o veículo foi interceptado por membros da Tropa. Segundo um parente de Daniel, todos os passageiros foram obrigados a descer, exceto Daniel, a prima que havia levado os documentos e o amigo. “Perguntaram o que eles estavam fazendo na delegacia. Na certa, acreditaram que eles eram do grupo rival, porque não eram conhecidos deles”, contou o familiar.
Temendo pela própria vida, Daniel fugiu correndo em direção à mata, que também dá acesso ao município de Cachoeira. Ele foi perseguido pelos criminosos, e moradores da região afirmam ter ouvido disparos no local. No entanto, a polícia não encontrou marcas de sangue durante as buscas.
A família não perde a esperança e acredita que ele ainda esteja vivo, escondido e desorientado. “A gente acha que ele está lá, perdido, porque, dias antes, ele teve depressão e pode estar desorientado, sem saber como voltar”, desabafa um parente.
Enquanto as buscas continuam, a angústia só aumenta — e a esperança, embora abalada, ainda resiste.
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