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Funcionários chineses eram mantidos sob vigilância armada e sem passaportes em obra da BYD, aponta relatório
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Ministério Público do Trabalho da Bahia moveu ação contra empresa chinesa e duas empreiteiras terceirizadas.
Por Salvador Notícias
Foto: Arquivo pessoal
Os passaportes dos funcionários chineses foram encontrados retidos dentro de um armário trancado.
O Ministério Público do Trabalho (MPT-BA) denunciou condições degradantes de trabalho na obra da montadora chinesa BYD, em Camaçari. Em dezembro de 2024, 220 trabalhadores chineses foram resgatados após investigações revelarem violações graves, incluindo vigilância armada, retenção de passaportes e restrição de liberdade.
Segundo o MPT, os operários eram alojados em quartos superlotados, com até 31 pessoas dividindo um banheiro. Os portões dos alojamentos eram trancados à noite, e a saída só era permitida com autorização. Um policial militar armado atuava como vigia, recebendo R$ 300 por diária.
Os passaportes estavam trancados em um armário no escritório da obra. Funcionários relataram que os documentos estavam retidos desde agosto de 2024. Também foram constatadas promessas de salários entre R$ 11 mil e R$ 15 mil, mas os trabalhadores recebiam apenas R$ 1 mil como ajuda de custo no Brasil. Muitos não tinham contratos assinados ou assinaram papéis em branco.
Além da BYD, duas terceirizadas são alvo da ação: China JinJiang Construction e Tecmonta (antiga Tonghe). O MPT pede R$ 257 milhões por danos morais coletivos.
Em nota, a BYD disse manter compromisso com os direitos humanos e afirmou que irá se manifestar judicialmente. Leia a íntegra da nota abaixo:
A BYD reafirma seu compromisso inegociável com os direitos humanos e trabalhistas, pautando suas atividades pelo respeito à legislação brasileira e às normas internacionais de proteção ao trabalho.
A empresa vem colaborando com o Ministério Público do Trabalho desde o primeiro momento e vai se manifestar nos autos sobre a ação movida pelo MPT.
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