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Empresário acusado de homicídio de funcionários participa de audiência após sete meses foragido
Salvador
Marcelo Batista Silva é acusado de ser o mandante da execução de dois funcionários.
Por: Salvador Notícias
Foto: Reprodução
O empresário Marcelo Batista da Silva.
O empresário Marcelo Batista Silva participou, nesta segunda-feira (16), da primeira audiência de instrução e julgamento relacionada à morte de dois funcionários do seu ferro-velho. A sessão ocorreu no Fórum Criminal de Sussuarana, em Salvador, e teve duração de aproximadamente quatro horas.
Marcelo não prestou depoimento nesta etapa, mas acompanhou os relatos de três testemunhas de acusação. De acordo com o advogado Sandro Reis, representante das famílias das vítimas, o empresário será ouvido apenas após a oitiva de todas as testemunhas de defesa e acusação.
Foram ouvidos dois familiares de Paulo Daniel Pereira e um primo de Matusalém Silva Muniz. As vítimas, que trabalhavam no ferro-velho há cerca de três semanas, desapareceram em novembro de 2023, no bairro de Pirajá. Marcelo Batista Silva é acusado de ser o mandante e participar diretamente da execução dos dois funcionários.
Matusalém e Paulo Daniel desapareceram em novembro de 2024
O empresário se apresentou à polícia no dia 9 de junho, após permanecer foragido por sete meses. Na ocasião, sua defesa solicitou liberdade provisória, concedida pelo juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira, mediante cumprimento de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, apresentação mensal em juízo, manutenção de endereço atualizado e comparecimento obrigatório a eventual julgamento pelo Tribunal do Júri.
Testemunhas relataram que Paulo e Matusalém não possuíam vínculo formal com a empresa e que as únicas queixas anteriores estavam relacionadas às condições de trabalho. Quatro dias após o desaparecimento, a polícia realizou buscas no ferro-velho, com auxílio de cães farejadores, que indicaram vestígios da presença de uma das vítimas no local.
Diante dos indícios, a Polícia Civil solicitou a prisão de Marcelo, que fugiu logo após o pedido. Em janeiro deste ano, dois policiais militares foram presos, acusados de participação no desaparecimento e assassinato dos funcionários.
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