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Audiência sobre desaparecimento de Davi Fiúza é suspensa novamente após 10 anos do caso
Salvador
Adolescente sumiu em outubro de 2024.
Por: Salvador Notícias
Davi Fiúza sempre revelou gosto pelos esportes e esperava fazer boxe — Foto: Rute Fiúza / Arquivo Pessoal
A primeira audiência de instrução sobre o desaparecimento do adolescente Davi Fiúza, previsto para esta quinta-feira (8), foi suspensa pela segunda vez. O motivo foi a falta de notificação de todos os sete policiais militares acusados de envolvimento no caso.
Davi desapareceu aos 16 anos, em 24 de outubro de 2014, após ser abordado por policiais militares no bairro de São Cristóvão, em Salvador. Segundo testemunhas, ele foi colocado em um carro sem identificação oficial, encapuzado com a própria roupa, teve mãos e pés amarrados, e foi colocado no porta-malas do veículo. Desde então, nunca mais foi visto.
A primeira tentativa de audiência havia ocorrido em 31 de agosto de 2024, mas foi adiada pela ausência da principal testemunha de acusação.
O caso envolve sete policiais militares denunciados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), em 2018, por sequestro e cárcere privado.
A abordagem foi realizada por equipes do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) e Rondas Especiais (Rondesp). O inquérito policial chegou a indiciar 17 PMs, mas apenas sete foram denunciados formalmente. A Polícia Militar só instaurou um processo administrativo disciplinar em 2018, quatro anos após o desaparecimento.
A Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) tentou evitar o julgamento dos policiais por júri popular, pedindo que o caso permanecesse na Justiça Militar, mas o pedido foi negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2023.
Desde o desaparecimento, a mãe de Davi relata ter percorrido delegacias, hospitais, o Instituto Médico Legal e até locais conhecidos como "desova" de corpos, sem encontrar qualquer pista do filho.
Ainda não há nova data definida para a realização da audiência de instrução.
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