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Em inauguração da fábrica da BYD, Jerônimo anuncia projeto de mandarim nas escolas estaduais

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Em inauguração da fábrica da BYD, Jerônimo anuncia projeto de mandarim nas escolas estaduais

Governo da Bahia anuncia inclusão do ensino de mandarim nas escolas estaduais.

Por Salvador Notícias

Foto: Feijão Almeida/GOVBA

Durante a inauguração da fábrica da BYD em Camaçari, nesta terça-feira (1º), o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, destacou que os impactos do empreendimento vão muito além do município, atingindo positivamente toda a Região Metropolitana e o estado. Ele também anunciou iniciativas voltadas à educação e à qualificação profissional para preparar os baianos para o novo cenário industrial que se instala com a chegada da montadora chinesa.

“Os benefícios não vêm só para Camaçari, e sim para toda a Região Metropolitana e toda a Bahia. Aqui nessa fábrica já temos em média 600 funcionários brasileiros”, afirmou Jerônimo, enfatizando a geração de empregos como prioridade. Segundo o governador, o Estado irá ampliar a oferta de formação técnica e profissional por meio do Sistema S, do CETRE e de parcerias com escolas públicas.

Uma das propostas mais ousadas anunciadas pelo governador é a inclusão do ensino de mandarim nas escolas estaduais, além do inglês e do espanhol. “Já estou desenhando um projeto para que as escolas ensinem também o mandarim, e quem tiver interesse deverá ter oportunidade”, declarou.

Jerônimo também defendeu que os cursos de educação profissional passem a oferecer formação específica voltada para a indústria automobilística, de modo a criar caminhos reais para que jovens baianos ingressem no setor.

A receptividade aos profissionais chineses também foi lembrada pelo governador. “A expectativa é de que os chineses possam ser bem acolhidos, bem recebidos e bem tratados”, pontuou.

Ao final de sua fala, o governador reiterou o compromisso com a geração de emprego como instrumento de dignidade e autonomia para as famílias baianas. “O emprego é uma bandeira muito forte do governo Lula e do meu governo. Algumas pessoas criticam o Bolsa Família, mas nós não queremos viver eternamente oferecendo apenas assistência. Queremos que as pessoas estejam empregadas, sejam autônomas ou donas dos seus próprios negócios.”

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