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Bruno Reis propõe reajuste de 0,83% a servidores municipais em meio a protestos e greve dos professores
Salvador
Aumento de apenas 0,83% em relação ao ano passado.
Por: Salvador Notícias
Foto: Valter Pontes | Secom PMS
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), encaminhou à Câmara Municipal de Salvador (CMS), nesta sexta-feira (16), o projeto de lei que trata do reajuste salarial dos servidores públicos municipais. A proposta chega em meio a uma onda de protestos liderados pelo funcionalismo, incluindo os professores da rede municipal, que estão em greve desde o início de maio.
De acordo com o documento protocolado, o Executivo propõe um reajuste linear de 0,83%, percentual inferior aos 4% concedidos em 2024, ano em que Bruno Reis disputava a reeleição. O novo reajuste terá validade até abril de 2026.
O projeto prevê escalonamento dos vencimentos, com variação entre R$ 11.321,14, destinado ao salário-base inicial de Especialistas de Políticas Públicas, e R$ 870,16, aplicado aos cargos de menor remuneração, como Auxiliar de Ensino Primário I e II, Cobrador, Agente de Supervisão de Obras e Serviços, e Agente de Suporte Operacional e Administrativo.
Reajuste para professores em greve
A proposta também contempla os profissionais do magistério, com reajustes diferenciados conforme nível e referência. Os valores propostos são:
9,25% para professores do Nível 1, Referência A;
6,65% para Nível 1, Referência B;
6,27% a partir do Nível 1, Referência C;
6,27% para servidores do quadro suplementar do Magistério.
Os professores inativos também terão seus salários reajustados em 6,27%.
A categoria docente mantém a paralisação das atividades, reivindicando o cumprimento do piso salarial nacional, cuja atualização anual é garantida por lei federal.
Abonos e tratamento desigual
O projeto ainda propõe o pagamento de um abono mensal de R$ 100 a servidores das áreas operacionais, como os Agentes de Suporte Operacional e Administrativo e funcionários de Copa e Cozinha. Em contrapartida, os médicos da rede municipal, com carga horária de 20 horas semanais, continuarão recebendo abono de R$ 1.500 mensais, evidenciando uma discrepância nos valores destinados às diferentes categorias.
Tramitação na Câmara
O projeto será analisado pelas comissões temáticas da Câmara, incluindo a de Constituição e Justiça (CCJ) e a de Finanças, Orçamento e Fiscalização (CFOF). Os vereadores podem apresentar emendas ao texto antes de sua apreciação em plenário.
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