Ex-presidente Fernando Collor é detido em Maceió após condenação da Lava Jato
Publicado em
Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies
Notícias
/
Economia
/
Inflação desacelera em março, mas impacto ainda é maior para famílias de baixa renda
Economia
Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Por: Salvador Notícias
Foto: Freepik
A inflação registrou desaceleração em março de 2025 para todas as faixas de renda, segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O recuo mais expressivo foi observado entre as famílias de renda muito baixa, cuja taxa caiu de 1,59% em fevereiro para 0,56% em março. Já entre as famílias de renda alta, a inflação passou de 0,9% para 0,6% no mesmo período.
De acordo com o Ipea, o alívio inflacionário para as camadas de menor renda foi impulsionado, principalmente, pelo reajuste modesto das tarifas de energia elétrica, que subiram apenas 0,12%, e pelas quedas nos preços das passagens de ônibus urbano (-1,1%) e do metrô (-1,7%).
No caso das famílias de renda mais alta, o principal fator de desaceleração foi o grupo educação. Em fevereiro, o índice foi de 0,90%, caindo para 0,60% em março, reflexo da dissipação dos reajustes nas mensalidades escolares aplicados no início do ano letivo.
Apesar da desaceleração geral, as famílias de baixa renda ainda enfrentaram pressões em itens essenciais da cesta básica. Produtos como ovos (13,1%), café (8,1%), leite (3,3%) e tomate (22,6%) apresentaram altas. Por outro lado, houve queda nos preços de arroz (-1,8%), feijão-preto (-3,9%), carnes (-1,6%) e óleo de soja (-2,0%).
Já entre os consumidores de renda mais elevada, os aumentos foram puxados pelos gastos com transporte e lazer. As passagens aéreas registraram alta de 6,9%, enquanto os serviços relacionados à recreação e lazer subiram 1,2%.
Inflação anual atinge mais as faixas de renda alta
Na comparação entre março de 2024 e março de 2025, a inflação acumulada aumentou para todas as classes sociais, com impacto mais acentuado entre os grupos de renda mais alta. Nos últimos 12 meses, a inflação foi de 5,24% para as famílias de renda muito baixa e de 5,61% para as de renda alta.
As principais pressões inflacionárias no período vieram dos grupos de alimentos e bebidas, transportes e saúde e cuidados pessoais. Entre os destaques, estão as altas acumuladas em carne (21,2%), aves e ovos (12,1%), óleo de soja (24,4%), leite (11,9%) e café (77,8%).
No setor de saúde, os maiores reajustes ocorreram nos serviços médicos (7,8%), planos de saúde (7,3%) e produtos farmacêuticos e de higiene pessoal (ambos com 4,8%). No grupo transportes, os aumentos mais expressivos foram registrados no transporte por aplicativo (18,3%), etanol (20,1%), gasolina (10,9%) e tarifas de ônibus urbano (5,1%) e interestadual (6,4%).
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Publicado em
Economia
24/04/2025 18:15
Economia
24/04/2025 18:00
Economia
22/04/2025 17:20
Economia
17/04/2025 21:15