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“Foi a demora no tratamento que causou a necrose”, acusa mãe de bebê que teve pé amputado em hospital da Bahia

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“Foi a demora no tratamento que causou a necrose”, acusa mãe de bebê que teve pé amputado em hospital da Bahia

MP investiga e Sesab apura conduta médica.

Por: Salvador Notícias

Foto: Reprodução/TV Bahia

Um bebê de dois meses teve um dos pés amputados após complicações durante internação no Hospital Materno-Infantil Doutor Joaquim Sampaio, em Ilhéus, no sul da Bahia. A família acusa a unidade de negligência, e o caso está sob investigação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) e da Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

De acordo com a mãe, Sara Ribeiro, Heitor Gustavo foi internado no dia 16 de maio com bronquiolite. Durante um exame de raio-x, ele sofreu uma parada cardíaca e, logo depois, recebeu medicação por acesso venoso no pé. A família afirma que a substância vazou, causando infecção e necrose no calcanhar, o que levou à amputação no Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, para onde o bebê foi transferido.

Foi a demora no tratamento que causou a necrose do pé. Meu filho precisava ser transferido com urgência, mas a regulação demorou a ser autorizada”, declarou Sara. A transferência só ocorreu 22 dias depois, após ação judicial movida pelo MP-BA.

O promotor Pedro Nogueira Coelho informou que o Ministério Público já requisitou todos os prontuários médicos para avaliar a conduta dos hospitais e decidir sobre possíveis medidas legais. “Vamos verificar se houve falha no protocolo médico ou responsabilidade penal”, disse.

Em nota, a Sesab afirmou que a lesão ocorreu devido à gravidade do caso e que o bebê recebeu atendimento integral e humanizado, seguindo protocolos clínicos. A secretaria informou ainda que abriu uma sindicância para apurar as condutas no hospital de Ilhéus.

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